Associação Santo Antônio dos Pobres faz bazar beneficente neste sábado em Itaperuna

Bazar solidário Santo Antônio dos Pobres em Itaperuna Divulgação A Associação Santo Antônio dos Pobres, antigo Asilo ou Hospital dos Idosos de Itaperuna ...

Bazar solidário Santo Antônio dos Pobres em Itaperuna Divulgação A Associação Santo Antônio dos Pobres, antigo Asilo ou Hospital dos Idosos de Itaperuna , Norte Fluminense, realiza neste sábado (6) um bazar beneficente no bairro Cidade Nova. O evento acontece das 8h ao meio-dia, e toda a renda será destinada à festa de Natal dos idosos atendidos pela instituição filantrópica. Serão vendidas roupas masculinas e femininas, calçados, bijuterias, bolsas e peças de cama, mesa e banho, além de itens infantis. Os preços variam entre R$ 2 e R$ 15. Parte das peças foi doada por moradores e outra parte é formada por produtos novos doados à instituição. O bazar será realizado na sede da associação, na rua Expedicionário Cabo Gama, 494, no bairro Cidade Nova. 📱 Siga o canal do g1 Norte Fluminense no WhatsApp. Veja os vídeos que estão em alta no g1 O geriatra Edmilson Martins de Moraes, gestor e diretor clínico da Associação Santo Antônio dos Pobres, explica que a unidade é referência regional no atendimento a idosos que precisam de cuidados intensivos. “Somos a única instituição totalmente voltada à terceira idade em um raio de 300 quilômetros, e nosso trabalho é 100% filantrópico. Os idosos que chegam hoje têm um perfil diferente: muitos têm déficit cognitivo moderado ou grave e precisam de cuidado 24 horas”, afirma o gestor. A associação atualmente atende 130 idosos e tem uma lista de espera de cerca de 100 pessoas. Segundo dr. Edmilson, a mudança no perfil da população idosa exige estruturas mais complexas do que as antigas instituições de longa permanência. “O modelo tradicional de asilo praticamente deixou de existir porque a dependência é maior. Hoje somos, de fato, um hospital de idosos e isso torna o custo muito elevado. Mesmo assim, seguimos firme. Nossa equipe é comprometida”, explica. A instituição também mantém uma UTI totalmente filantrópica e sobrevive com uma combinação de receitas: laboratório, radiologia, consultas médicas e contratualização com o Ministério da Saúde. "O mês começa com uma receita muito pequena e o custo elevado. Mesmo assim, o apoio da população continua indispensável. De forma alguma paramos nosso atendimento. No fim do ano muita gente aparece para ajudar, e somos gratos por isso. Mas o cuidado acontece nos 365 dias do ano. A associação está sempre de portas abertas para quem quiser contribuir e nos visitar”, reforça o gestor.